10 de novembro de 2010

15 de outubro de 2010

15 de outubro - Dia do PROFESSOR

As bolas de papel na cabeça,
Os inúmeros diários para se corrigir,
As críticas, as noites mal dormidas...
Tudo isso não foi o suficiente
Para te fazer desistir do teu maior sonho:
Tornar possíveis os sonhos do mundo.

Que bom que esta tua vocação
Tem despertado a vocação de muitos.
Parece injusto desejar-te um feliz dia dos professores,
Quando em seu dia-a-dia
Tantas dificuldades acontecem.
A rotina é dura, mas você ainda persiste.
Teu mundo é alegre, pois você
Consegue olhar os olhos de todos os outros
E fazê-los felizes também.

Você é feliz, pois na tua matemática de vida,
Dividir é sempre a melhor solução.
Você é grande e nobre, pois o seu ofício árduo lapida
O teu coração a cada dia,
Dando-te tanto prazer em ensinar.

Homenagens, frases poéticas,
Certamente farão parte do seu dia a dia,
E quero de forma especial, relembrar
A pessoa maravilhosa que você é
E a importância daquilo do seu ofício.
É por isto que você merece esta homenagem
Hoje e sempre, por aquilo que você é
E por aquilo que você faz.

Felicidades !!!
Autor: (Desconhecido)

5 de outubro de 2010

CEJA-GETÚLIO DORNELLES VARGAS
AVENIDA SÃO JOÃO,Nº 564
TELEFONE:(66)3498-8028
E-mail:pvlee.getuliod.varg@.seduc.mt.gov.br
Direção:Elizabete Tubino
Secretária:Ivone Furlan Dessbesell
Coordenação Pedagógica:Izilda Pereira de Carvalho
Orislene da Costa Andrade

6 de agosto de 2010

CONVITE

Venham participar!!!
Hoje, com início ás 18:30 em frente ao CEJA Getúlio Dornelles Vargas teremos o encerramento da 5ª Cultural/2010, mais uma ação do projeto sobre TABAGISMO que será uma caminhada pelas ruas da cidade onde sairemos da frente da escola indo até a pista de caminhada da cidade, ponto estratégico de pessoas em busca de uma melhor qualidade de vida.

“A meta é estimular as mudanças de comportamento relacionadas ao tabagismo, entre alunos e comunidade, e prevenir a iniciação entre os adolescentes”

5ª Cultural 2010

Tabagismo é o tema de pesquisa do nosso Ceja na 5ª Cultural do  ano letivo de 2010. Desde o início do ano, a escola trabalha com Projetos Culturais  que mostram ao aluno as nossas realidades e a relação com a mudança  para um mundo melhor. O projeto sobre o TABAGISMO  movimenta a escola com oficinas pedagógicas e aulas culturais. A proposta envolve  estudantes, fumantes e não fumantes, com tema cotidiano e de implicações sociais.
A iniciativa surgiu após os educadores perceberem o aumento do número de fumantes na escola, muitos deles adolescentes. O primeiro passo foi entrar em contato com os pais dos alunos para que a prática pudesse ser evitada. Percebendo que os alunos fumavam com a permissão familiar, a equipe gestora do Centro criou o projeto.
Diversas atividades foram elaboradas a partir da temática. Os alunos se envolveram tanto nos trabalhos que produziram material para uma exposição. A mostra realizada na primeira quinzena de julho trouxe paródias, peças teatrais, slides, vídeos e depoimentos. O projeto ganhou repercussão na mídia, o que reforçou o assunto para a toda a população do município.

Caros colegas de trabalho, prezadas professoras, alunos e alunas da Educação de Jovens e de Adultos (EJA)!

Você, minha prezada jovem, meu caro jovem, você, meu senhor, sejam bem-vindos à Educação de Jovens e Adultos (EJA). Provavelmente vocês foram, um dia, à escola. A esperança de concluir um curso os animava. Contudo, fatores adversos fizeram com que vocês não pudessem terminar a sua escolarização. Para uns, foi a necessidade do trabalho precoce, para outros foi a falta de condições materiais e para muitos a própria escola não foi capaz de retê-los estudando. Para vocês, agora há a alternativa da Educação de Jovens e Adultos como um recomeço deste importante instrumento de cidadania: a educação escolar. Vocês estão sendo convocados a completar seus estudos um dia interrompidos.
Você, meu prezado jovem, você minha querida senhora, talvez não tenham ingressado na escola na idade apropriada de sua infância e adolescência. Certamente isto representa para vocês uma grande lacuna. A Educação de Jovens e Adultos será para vocês um novo começo quando vocês mesmos já viveram muitas e muitas experiências. Vocês estão sendo convidados a reparar este vazio que lhes preocupa.
A Educação de Jovens e Adultos não é um presente que um padrinho lhes dá e nem um favor que um amigo lhes faz. Ela é um direito de vocês.
Este direito está inscrito em duas tábuas: a primeira é a necessidade que vocês sentiram em reparar ou completar esta lacuna. É a tábua da vivência de vocês que sentem a falta deste direito, que muitas vezes vêem nos outros. A segunda é a tábua da maior lei brasileira: a Constituição Federal. E lá está dito e escrito que o Ensino Fundamental obrigatório e gratuito é seu direito e dever do Estado, porque ele vale também para os que não tiveram acesso a ele na idade própria. Trata-se do art. 208 da Constituição Federal. Mas o Ensino Médio também é gratuito nas escolas do governo e se você o exigir, você deve ser atendido, porque esta etapa do ensino é a coroação da educação que todo o brasileiro deve ter.
Por isso, aproveite este tempo de novo começo para fazer seus estudos e concluí-los com sucesso.
Talvez vocês queiram saber porque a escola não chegou a todos os brasileiros. Isto tem uma longa história e que começa com o desapreço que nossos colonizadores tinham para com a leitura e a escrita a ser dada aos habitantes deste país. Tem a ver com um país bastante injusto que não consegue distribuir suas riquezas de modo que todos possam ter acesso aos bens sociais e necessários a uma participação política consciente. Tem a ver também com um determinado tipo de escola que nem sempre conseguiu entender os diferentes perfis de alunos. Somos todos iguais e diferentes ao mesmo tempo. Às vezes a escola confundiu igualdade com uniformidade e diferença com inferioridade para muitos e superioridade para poucos. Por isso mesmo, houve leis que proibiram o acesso de negros e índios à escola, que só incentivavam escolas da cidade (deixando de lado as escolas da roça) e não se pode deixar de dizer que houve muito preconceito com relação às mulheres, achando que elas deveriam ficar em casa e que por isso não necessitavam de leitura e de escrita. Durante longos anos, quem não sabia escrever seu próprio nome, não podia votar.
Hoje, todos nós sabemos da importância da escola.
Para uns, é a empresa que está exigindo. Para outros, trata-se de um sentimento: se não completarem os estudos estarão com o emprego em perigo. E em todos existe a consciência de que ter acesso aos conhecimentos da escola é uma chave importante para se ler o mundo e a sociedade em que vivemos.
Por isso a Educação de Jovens e Adultos é um direito tão importante. É tão valiosa que ela é uma condição prévia a muitas outras coisas de nossa sociedade: ler livros, entender cartazes, escrever cartas, sentar-se ao computador, votar com consciência, assinar o nome em registros, ler um manual de instruções e, se você for um poeta ou um músico, escrever e ler seus próprios versos e notas. Assim você estará participando também do mundo da cultura escrita.
Ao entrar em um curso de Educação de Jovens e Adultos, você não estará apenas sendo alfabetizado. Isto é muito pouco para o conteúdo do direito à educação. Além da alfabetização, você terá, ao longo de certo tempo, o acesso a vários conhecimentos que serão importantes para você conhecer o mundo em que vive e para poder agir sobre ele com consciência. Assim, você conhecerá conteúdos importantes de Matemática, pois só saber contar é pouco. Você saberá mais sobre a Geografia e a História do Brasil e do mundo. E poderá se expressar em sua língua materna com precisão também na escrita. E terá conhecimentos importantes próprios das Ciências que explicam as coisas materiais, as doenças, a fórmula de um remédio, a composição de uma bebida e o som de uma corda de viola.
Por outro lado, ser cidadão do Brasil e do mundo é poder se aproximar de outros povos e de outras culturas. No futebol, quem chuta com os dois pés pode fazer mais e melhores jogadas e, em casa, quem bate bolo com as mãos não se aperta quando a iluminação elétrica apaga a batedeira. Assim também é com quem conhece outros hábitos e costumes da cultura de outros países.
Porque isto é tão importante é que a Constituição Brasileira e, depois, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional reconheceram que vocês são titulares, titulares deste direito e não podem abrir mão dele. Por isso, o curso que lhes será ministrado não pode ser para vocês uma "caixa - preta". Antes do curso, vocês devem saber qual será a sua duração, quais os conhecimentos que serão desenvolvidos, quais os tipos de avaliação que vocês deverão fazer e que tipo de certificado de conclusão vocês obterão ao final do mesmo. Isto significa que o ensino da Educação de Jovens e Adultos deve ser de qualidade. E para ser de qualidade é preciso saber de uma outra coisa.
Historicamente, durante muitos anos, a Educação de Jovens e Adultos não se chamava assim. Ela já se chamou madureza, suplência, supletivo, alfabetização entre outros nomes. Por não representar um direito, este ensino nem sempre foi assumido por profissionais do ensino. Era muitas vezes atendido por pessoas de boa vontade, voluntários ou mesmo por docentes que aplicavam sobre adultos os mesmos métodos que trabalhavam com crianças e adolescentes.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional não quis deixar este campo em aberto. Ela exige que seus professores, além de serem competentes como quaisquer outros profissionais do ensino, devem saber que vocês não são crianças nem adolescentes. Devem aprender com vocês, pois muitos deles são mais jovens que vocês e nem têm tanta experiência quanto a que vocês possuem em determinadas áreas. Eles sabem que vocês estão começando ou recomeçando a vida escolar como jovens e adultos, freqüentando uma escola num horário em que poderiam estar em casa. Eles sabem que este é um direito sério e sagrado. Eles tanto saberão ensinar a vocês como escutá-los. É por esta razão que o curso que vocês fazem não é exatamente igual ao que podem estar fazendo seus filhos ou irmãos menores. Ele deve ser apropriado a vocês, com um jeito de trabalhar as aulas que seja adequado às necessidades sentidas por vocês e ao cumprimento das Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Se vocês forem pais/mães ou irmãos/irmãs mais velhos não quererão que seus filhos ou irmãos menores fiquem fora da escola na idade em que eles não devem trabalhar. Vocês quererão que o trabalho deles seja a presença na escola e que eles sejam bem sucedidos. E não convém que adolescentes e adultos convivam nas mesmas salas. É por isso que menino ou menina de menos de 14 anos completos não podem freqüentar a Educação de Jovens e Adultos na etapa do Ensino Fundamental e é também por isso que nenhum jovem com menos de 17 anos completos pode estudar em salas de Educação de Jovens e Adultos na etapa do Ensino Médio.
É verdade que alguns colegas de vocês podem preferir estudar em casa, sozinhos ou com outros, tendo um curso a distância, por correio, rádio ou televisão. Sendo assim, caso queiram obter um certificado de conclusão, deverão prestar os chamados exames supletivos "abatendo" matéria por matéria. Não podemos fechar as possibilidades e as alternativas de as pessoas estudarem e prestarem exames oficiais. Mas quem estuda em um curso presencial e é avaliado durante toda a duração deste curso fará todo seu trajeto nesta escola e ela mesma poderá certificá-los. Mas atenção! Esta escola tem que ser autorizada e reconhecida pelos poderes públicos, em especial pelos Conselhos de Educação e pelas Secretarias de Educação. Estes cursos devem apresentar para vocês as datas de validade desta autorização e deste reconhecimento.
Quando vocês obtiverem estes certificados de conclusão, não deixem de comemorá-los coletivamente com uma bela formatura. Estes certificados são apenas uma expressão oficial de que vocês estão conseguindo fazer do direito de vocês um exercício de cidadania que deve continuar a vigorar na família, no trabalho, na política e no lazer. E eles devem significar, para vocês e para todos nós, que a Educação de Jovens e Adultos, respaldada em um bom curso, não pára. Ela poderá continuar a ser praticada em bibliotecas, em filmes, em novas leituras, em acesso à rede mundial de computadores (Internet) e - por que não ? - em novos cursos...
Este desafio de uma reentrada na vida escolar que vocês enfrentam é o reconhecimento de um direito que vocês possuem desde sempre e que agora passarão a querer exercê-lo em vista de um cidadão mais ativo e em vista de uma sociedade brasileira que venha a ser mais igual e mais justa.
Meu caro professor, minha prezada professora!
Entrar em uma sala de EJA supõe competência e compromisso. Por isso mesmo, ao desejar-lhes boa sorte e boa coragem neste caminho profissional, quero dizer-lhes da necessidade da empatia. A empatia é a capacidade que temos de tomar sempre, como ponto de partida de um diálogo, o ponto de vista do outro, o modo de ser do outro. Neste sentido, conhecer é reconhecer porque sente o outro. E isto é o ponto de partida de um projeto pedagógico coletivo que une os professores em um planejamento e que os reúne em um ambiente escolar que contempla tanto as regras da vida em comum como a transmissão de saberes indispensáveis à vida coletiva.
Não poderia deixar de recomendar a leitura do Parecer CNE/CEB n. 11/2000 e da Resolução CNE/CEB n. 1/2000. Certamente você terá em mãos os Parâmetros em Ação da EJA. Estão muito bem elaborados. Há alguns livros de Paulo Freire que são muito sugestivos neste desafio, desde o Educação como prática de liberdade até o inédito Pedagogia da Indignação. Gosto muito de um mais antigo: Comunicação ou Extensão. Entre os documentos internacionais gostaria de ressaltar A Carta de Hamburgo. Ela é muito significativa. Hoje há um grande número de filmes que são motivantes: Central do Brasil é indispensável! Há os iranianos que, sem se voltar tanto para os jovens e adultos diretamente, o fazem indiretamente através de crianças e adolescentes que têm pais e mães. É o caso de O Jarro e Os Filhos do Paraíso, entre outros. Muito bom os chineses: Nenhum a menos e o Caminho para casa. E há o francês Quando tudo começa... Mr. Howard, um adorável professoré também muito interessante. Assista-os antes, de preferência com colegas. E faça do filme um momento de prazer estético e do debate uma reflexão participada e qualificadora. Boa sorte!
Carlos Roberto Jamil Cury

20 de maio de 2010

Projetos Culturais

Os Projetos Culturais envolvem as três áreas do conhecimento de uma forma transdiciplinar com atividades que proporcionam o desenvolvimento dos alunos incentivando a socialização, criatividade e dinamização através da orientação pedagógica resultando em diversas apresentações e atividades práticas nas dependências do CEJA.
O desenvolvimento das habilidades requer um processo de elaboração coletiva dos alunos com o professor, tendo o compromisso constante da construção compartilhada dos conhecimentos, envolvendo discussões e interação entre todos os segmentos.
As atividades realizadas nas culturais visam dar condições ao educando para competir e atuar na sociedade.

Filosofia do CEJA

O CEJA Getúlio Dornelles Vargas, através do seu corpo docente, pedagógico e administrativo, propõe instrumentar e oferecer aos alunos uma educação de boa qualidade fundamentando-se na seguinte filosofia:

"Educar é caminhar juntos, Família, Escola e Comunidade, para integrar o educando como seres responsáveis, críticos e criativos, envolvendo cada vez mais os alunos a participarem do processo de decisão e na construção da cidadania plena."

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*Mensagem do dia*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Eu sou um intelectual que não

tem medo de ser amoroso,

eu amo as gentes e amo o mundo.

E é porque amo as pessoas e amo o mundo,

que eu brigo para que a justiça social

se implante antes da caridade.

Paulo Freire